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Foto do escritorMestrado Maternidade

Contratempos durante os nove meses.

Por Rachel Rocha (@chelmaeraiz)

Ser mãe era meu sonho de infância...


Quando me casei em dezembro de 2016, eu e meu marido combinamos que deixaríamos para engravidar em 2018, pra poder aproveitar um pouco mais a vida de casado, até porque ele já tinha um filho de um relacionamento anterior.


Pois bem, eis que em maio de 2017 descubro que estou grávida, na verdade, meu marido que desconfiou, ai fiz o exame só pra ele parar de falar... kkk


POSITIVO... Meu coração se encheu de alegria e de medo, pois eu sempre tive muito medo do parto, não queria tentar normal de jeito nenhum, queria cesária, por achar que assim sentiria menos dor e por saber que não faz nenhum mal ao bebê.


Pré-natal ótimo, pressão sempre ok, exames ok, bebê com peso ótimo, tamanho ótimo, enfim.. tudo o mais perfeito impossível. O parto estava marcado para o dia 12/01/18, no dia 05/01 era a minha última ultra antes do parto, aquela só pra confirmar se está tudo ok.


A ultra foi às 9h da manhã, durante o exame a médica pediu para que eu ligasse para minha obstetra que ela precisava falar com ela, então durante a ligação eu soube que o Leonardo, não estava com o batimento cardíaco bom, estava bem abaixo do que deveria e não se mexia, mas durante a noite ele estava se mexendo normalmente, eu disse. Apesar da aflição de todos, meu coração estava em paz, eu sabia que não era nada.


Fomos direto para o hospital onde seria o parto, ao chegar no hospital já tinha um maqueiro na porta me esperando junto com a minha obstetra, ai comecei a me assustar, durante o caminho eu sentia o Léo se mexendo, avisei a médica que ele esta se mexendo e tudo.


Fomos para o centro cirúrgico, ai que foi punk... Comecei a chorar, muito nervosa, com muito medo, a anestesista não estava conseguindo aplicar a anestesia porque eu não relaxava, minha obstetra segurando a minha mão disse: fique calma, está tudo bem, vc precisa relaxar.


Resumo: Meu pequeno estava ótimo, só estava dormindo.. kkkkkkk


Nasceu às 10:30 da manhã, com 3.230 kg e 49cm. Lá mesmo dentro do centro cirúrgico já mamou no peito, que emoção, que coisa inexplicável o sentimento.


Depois que fomos para o quarto, as enfermeiras vieram trocar minha roupa me limpar, aquelas coisas de pós cesárea, e imaginem... Eu estava com hemorragia, chama médico, chama a obstetra, chama um monte de gente... Meu útero não estava contraindo, a primeira fralda que tiraram pesava 1kg... de sangue!!


Lembro de olhar meu filho no bercinho e pensar: Meu Deus, meu sonho era ser mãe, eu não posso morrer agora! A sensação que eu tinha era que eu poderia morrer a qualquer momento e como seria deixar meu sonho ali, sem mim?!


Mas Graças a Deus e a minha obstetra maravilhosa Dra. Liana Monteiro, o quadro foi resolvido e não precisei passar por nenhum outro procedimento, pois a princípio se o caso não fosse resolvido, eu teria que retirar o útero.


Por ser psicóloga, sempre falei que o Léo iria dormir no próprio berço, por saber que é mais saudável pra ele e para os pais tb, porém nem tudo é como a gente fala depois que a gente vira mãe...


Léo com 2 dias de vida, ainda no hospital, engasgou enquanto estava no bercinho, tivemos que chamar a enfermeira para ajudar, não foi nada demais, mas mãe de primeira viagem, depois de um pós parto tumultuado, vcs imaginam né?


Moral: Léo hj tem 2 anos de 10 meses, e ainda dormimos juntos, meu marido, eu e o Léo.. rsrs


Ser mãe foi além do que eu imaginava, tem horas que a gente fica estressada e tudo mais, aceitar que esses momentos são normais, traz leveza e mais amor no nosso dia-dia!

 

Rachel Ramos


Rachel Ramos é casada, psicóloga de formação, com pós-graduação em família, infância e juventude. Representante da Marca Agustin Fernandez, no Rio de Janeiro e mãe do Leonardo de 2 anos e 11 meses.


É uma pessoa comunicativa, extrovertida, pé no chão. Acredita em Deus.


Acredita que uma boa educação é quando você respeita a personalidade do seu filho, lapidando para que os traços positivos sejam sempre reforçados e que os negativos sejam melhorados da melhor forma.


Ela explica que, com isso, quer que ele seja confiante, firme, lute pelo que deseja. Que ele entenda que perfeição não existe e que conhecer suas fraquezas e forças o fará chegar onde quiser.

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