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Foto do escritorMestrado Maternidade

Gabriel, eu e a escolinha.



...lá pelas 16h pela primeira vez me dei conta que havia passado muitas horas sem sequer lembrar que ele estava na escola. Fui pro banheiro e chorei...

Por Kamila Souza

Final de 2016 descobri minha gravidez 15 dias após ter sido demitida. E o que seria o caos, foi a melhor coisa que aconteceu. Gravidez plena e sem stress, mas uma coisa era certa, gostaria de voltar ao mercado de trabalho no início de 2018.


Final de 2017, comecei a fazer uns contatos, mirando 2018 e, para minha surpresa, recebi um proposta para iniciar em dezembro daquele ano. Tive 16 dias para organizar e achar uma escolinha para colocar meu bebê de 4 meses, sendo que a maioria das escolas admitem bebes com 5 meses.


Surtei!


Visitei mais de 10 escolas pelo bairro, e aquela que eu não dava mínima foi a última que entrei e me encantei pela estrutura simples e aconchegante. Desde então Gabriel está lá, super adaptado, e eu também.


O início é difícil principalmente para nós,  porque sentimos uma culpa de ficar longe, nos sentimos menos mãe a todo momento.

O pior momento de ser "menos mãe" foi quando, na loucura do trabalho, lá pelas 16h, pela primeira vez me dei conta que havia passado muitas horas sem sequer lembrar que ele estava na escola. Fui pro banheiro e chorei como se não houvesse amanhã.


Eu demorei cerca de uns 3 meses para me sentir segura em relação aos cuidados da escola com meu filho. Um ponto importante foi o carinho da professora e o jeito como a escola conduziu a situação, me amparando e dando acesso e feedbacks por whatsapp,  enviando fotos etc.


Para ele, foi tranquilo,  pois tinha quem o alimentava e o deixava sequinho rs (aí sofria de novo com a história de ser menos mãe).


Ainda o amamentava, então, tínhamos nosso momento grudadinhos e assim foi até 1 ano e 3 meses quando ele mesmo desmamou. Daí, outro sofrimento para mim.

Hoje, ele está super adaptado à escola e aos amigos e noto um grande desenvolvimento motor e social dele. Mas, tem dias que, agora, ao entender que vai para escola, ele chora (só na hora de entrar, porque ao ver os amigos sai correndo para ficar perto deles).


A emoção de receber o primeiro convite de uma festinha de amigos da escola é imensurável!


Acredito que a adaptação vem primeiro da mamãe porque para criança é mais fácil. Temos que passar essa segurança para eles. Busquem escolas que tenham métodos que se alinhem ao seu modo de pensar e agir para não ter conflitos. Acho melhor escolas pequenas, mas cada família,  uma realidade. Força mamães, vocês não estão sozinhas nesta saga de buscar o melhor para os pequenos!

 

 

Kamila Souza


Sou a mãe do Gabriel, de 3 anos e meio. Meu menino sorriso! Sou securitária e com uma agenda maluca, mas não desperdiço as horas livres com minha família.

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