Eu sou muito a favor da Liberdade religiosa. Tenho minha crença e me permito frequentar diferentes templos religiosos. Sim, vou a missa, a templos budistas, e a terreiros com o mesmo respeito e fé. Talvez, não com o mesmo conhecimento. E sim, sou batizada. Mas então, porque a pergunta?
Eu fui batizada com 18 anos. Opa! E porque só aos 18 anos? Porque minha família entendeu que era meu direito escolher o caminho religioso a seguir.
E o que você escolheu? Escolhi ser cristã. Mas entendo que a Divindade está representado nas diversas formas da natureza e que cada cultura o percebe na forma mais adequada ao entendimento local.
Então, você é a favor do batismo? Sim, eu sou a favor do batismo, se isto é algo em que o batizado acredita. Tanto que eu escolhi ser batizada e adoro batizar crianças (tenho 3 afilhados e os amo). E aqui mora a chave da questão: em o batizado acreditar no batismo!
Maria é apenas uma bebezinha, virando criança com seus quase 2 aninhos. Por mais que ensinemos a ela a rezar antes das refeições e cantar “mãezinha do céu”, ela ainda não tem informações suficientes para decidir qual o caminho que ela quer seguir. Do mesmo modo que eu escolhi ser batizada, acredito que ela também terá condições de fazer essa escolha.
Então, a escolha está feita? Por mim, sim. Porém, e o pai nessa história? O pai de Maria, apesar de respeitar e ter fé em outras divindades, optou por ser católico. Sendo assim, para ele, o batismo é mais que uma escolha de fé mas continuidade dos ensinamentos religiosos que ele segue. O batismo significa a proteção divina para compreensão de que, por sermos humanos, erraremos nesta.
É, agora, peguei vocês né?!
Nessas horas é que me pego pensando que a criação de um bebê passa pela influência de diversas pessoas, mas principalmente dos pais. E que nem sempre, os pais têm as mesmas escolhas. Para conseguirmos seguir a diante, cada um vai ter que ceder um pouco, não é mesmo?
Mas e o que decidimos? Ainda nada! Hahaha Mas se você tiver uma ideia para me dar, pode deixar aqui nos comentários que ajudará!
Lívia, e quando a mãe é cristã e o pai ateu (e praticante?)? É necessário muita conversa... muito equilíbrio e muito respeito. Os nossos filhos foram batizados, somente por mim (nossas famílias e padrinhos). E o pai? Foi no almoço - mas claro, ficou um pouco incomodado. Eu escolhi que vou os educar com valores e ensinamentos cristãos... e o pai? Vai dividir as suas dúvidas com eles no momento certo (na verdade fala tudo sobre Darwin, etc. kkk). E na prática? A mãe vai no culto com as crianças e o pai nunca vai. A mãe reza com os pequenos antes de dormir e o pai nunca reza. E já estou esperando a pergunta: "Mamãe, por que o papai…