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Entre roxos e liberdade

Foto do escritor: Mestrado MaternidadeMestrado Maternidade

Atualizado: 30 de abr. de 2020

Por Marina Oliveira




Ouvi muita gente reclamar de quando o bebê começa a andar. Acham muito perigoso e dizem que ficam muito dependentes por alguém sempre ter que estar por perto. Eu tinha a esperança de não ser bem assim já que, vamos admitir, mais dependente do que um bebê recém nascido é impossível, certo?

E foi mesmo uma ótima experiência! Para minha sorte. A partir do momento em que a Lais começou os primeiros passos, foi quase instantânea a volta da nossa liberdade! E também foi nessa hora que eu tive certeza de que ela odiava depender da gente pra tudo rs.

A Lais quase não engatinhou. Durou cerca de 1 mês (dos 8 aos 9 meses). A verdade é que ela péssima nisso, por mais que tentássemos incentivar rs. Ela usava o joelho de uma perna e o pé da outra me lembrando muito a menina do exorcista rsrss. E era só o espaço de alcançar algo em que ela pudesse ficar em pé. Ela não teve paciência para essa transição. Queria logo sair correndo pra fazer o que vinha a mente sem depender de ninguém. A Lais andou entre 9 e 10 meses. Ficou muito mais tranquila e conseguia finalmente se entreter sozinha por mais de 5 minutos. Enfim era possível ficar de olho nela e ao mesmo tempo lavar uma louça. Coisa simples que nunca foi possível antes com ela acordada. Claro que exige uma olhada com maior cuidado a cada 1 segundo e meio. Exige também a retirada de qualquer enfeite, móvel ou porta em que ela possa se machucar, mas cair e algumas batidinhas fazem parte do desenvolvimento. E haja roxo! Ela sempre tinha uns 3 de cada vez, mas dificilmente chorava quando caia. Estava ocupada demais, concentrada na próxima travessura de sua sonhada independência. Quem não gostou muito dessa novidade foi a Duda, minha cachorra. Ela teve que se acostumar a escapar sempre que a Lais chegava perto. E faz isso até hoje! Rosna e sai fora antes que essa criança aprenda mais algum truque.


 

Expectativas, incentivos e olho aberto!

Por Lívia Macêdo


Se tem uma conquista pela qual eu criei expectativa, foi a dos primeiros passos. Eu enxergava um bom descanso pra minha vida de mãe dedicada rs. Além disso, comecei a andar com 9 meses, e já ouvi isso diversas vezes como um orgulho para minha mãe. A expectativa era grande e intensificada pela família.


O alívio da vida intensiva de mãe começou a aparecer quando Maria fez 9 meses, mas não pelos primeiros passos. É uma mudança muito grande. De repente, parece que a neném entende tudo que a gente fala. Já quer ganhar mais espaço, consegue ficar mais tempo fora do colo rs, passa a ter interesse por mais coisas.


Aos 9 meses, Maria conseguia ficar em pé e andava se apoiando nas coisas. Porém, o que ela queria mesmo era engatinhar e se arrastar pela casa toda. Eu piscava o olho e lá estava ela chegando perto do lixo ou virando a ração do cachorro de cabeça para baixo.


Aos 10 meses, ela começou a se soltar. Ficava em pé, segurando em alguma coisa e se soltava, medindo a própria capacidade. Os primeiros passos, sozinha, só vieram aos 11 meses e meio. Foi uma descoberta feliz para todos. Eu costumava colocar ela se apoiando no sofá ou no móvel e chamava para ela vir. Neste dia, estávamos eu, ela e o pai. O pai a colocou de pé, ela se apoiou nele, eu chamei, e ela veio. Pense numa menina que parecia que havia ganhado o mundo!! Ela dava muita risada. Ela sabia que havia conquistado o primeiro passinho. Apesar disso, ela não se soltava com facilidade, não sentia segurança.



Muitas vezes, a coloquei segura em algum lugar e chamei. O andador também a ajudou a ganhar confiança, mas ela caia toda hora. Assim, ela foi se soltando e, de repente, estava correndo, e caindo, e arranhando joelho, e querendo atravessar a rua sozinha, e eu com os dois olhos bem abertos ahhahahh. Hoje, tenho que ficar atenta pra ela não abrir a porta da casa e sair correndo porque ela já aprendeu a fazer isso.

No aniversário dela, havia um amiguinho, um mês mais novo que ela. Ele já andava sozinho com muita segurança. Um outro amiguinho, um mês mais velho que ela, estava como ela, aprendendo a andar. O que quero dizer com isso, é que de nada adianta tanta ansiedade. Estímulos são bem vindos, mas cada criança é uma criança, e cada uma se desenvolverá no seu tempo e dentro de sua capacidade motora.

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