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Marcos do Desenvolvimento

Foto do escritor: Mestrado MaternidadeMestrado Maternidade

Quem é mãe / pai já certamente já presenciou as perguntas: ele já engatinha? Já andou? Nossa, já começou a falar? Ou então as comparações: ah, meu filho não andou até hoje...ah ele não quer falar ainda...nossa, como seu bebê é esperto...desenvolveu rápido, né.


Pois é, nos preocupamos com a saúde, com a educação, com a segurança, com as roupas, com os cuidados que o nosso bebê precisa e sim, temos que dar também atenção ao desenvolvimento do nosso bebê. E não é para poder comparar com o bebê da vizinha ou a prima. O importante é entender que há variações de sinais para determinada fase que podem indicar a necessidade ou não de um acompanhamento profissional. Além disso, é importante entender que são VARIAÇÕES, ou seja, eles ocorrem um espaço de tempo e não em um dia exato.


Explicações feitas, abaixo, escolhemos os marcos chaves de desenvolvimento apresentado pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC - Centers for Desease Control and Prevention).


2 meses: com apenas 2 meses; os bebês começam a reconhecer seus pais; esboçam sorrisos; acompanham os sons com movimentos da cabeça; acompanham objetos com os olhos; iniciam movimentos de braço e perna; iniciam a empurrar o corpo quando colocados de barriga para baixo para levantar a cabeça; e, acreditem, já começam a reagir ao tédio com choro, quando querem mudar a brincadeira, por exemplo.



4 meses: os sorrisos aparecem de modo mais espontâneo; se estiverem gostando da brincadeira, podem chorar quando a brincadeira acabar; começam a copiar expressões faciais dos adultos como sorrir e ficar de cara fechada; expressam sons e até tentam copiar o que ouvem; os choros começam a se diferenciar e alguns pais já entendem quando é fome, sono, raiva, etc. Os movimentos para pegar brinquedos se iniciam nesta fase; há o reconhecimentos de pessoas e coisas familiares, ainda que com certa distância; já têm força para segurar a cabeça levantada e começam aquele movimento de dobrar joelho que parece não acabar nunca rsrs. Alguns bebês já conseguem levar os objetos até a boca e os bracinhos, quando de bruços, já podem empurrar as costas até a altura do cotovelo. Com isso, muitos já consegue rolar.


6 meses: no Brasil, muitos médicos autorizam a introdução alimentar nesta fase e um dos sinais para isso é a capacidade de o bebê sentar sem apoios. Nesta fase, eles também podem colocar objetos na boca, assim como alimentos. Os espertinhos já querem ficar de pé, mas ainda não conseguem. Rolam de um lado pro outro. Começa

também a curiosidade pelas coisas, e os bebês querem pegar aquilo que não alcançam, além de passarem objetos de uma mão para outra. Em relação à comunicação, há frequente repetição de sons (m, m, m...d, d, d...). Por isso também, adoram uma boa conversa; fazem sons quando estão gostando ou não de algo; e reconhecem o som de seus nomes. No final dos 6 meses, os bebês passam a negar ir para colo de estranhos e isso é um bom sinal, pois estão evoluindo e reconhecendo quem é conhecido ou não. Os espelhos se tornam adoráveis brinquedos e os pais os melhores amigos, principalmente para brincar.


9 meses: particularmente, adoro os 9 meses rsrsrs. Alguns espertinhos até já conseguem andar (mas não é o caso de todos). Muitos engatinham, já conseguem se sentar sozinhos e ficam em pé se apoiando em móveis. Nessa fase, os bebês demonstram ter brinquedos favoritos; se tornam grudados com algum parente (normalmente pais); têm medo de estranhos. Eles passam também a entender o que significa “não” e o dedinhos apontam para tudo que eles querem. Os dedinhos estão também mais fortes e eles conseguem pegar pequenos pedaços, como pinças. Sabe aquela brincadeira de esconder com a mão ou com o lençol? Eles adoram. E até é importante para que entendam que seus pais podem sumir um pouco, mas voltam.


1 ano: Intensa vivência até aqui né! Agora seu bebê certamente já se senta sozinho, e se levanta apoiando onde puder. Alguns ficam parados, soltos e outros arriscam os primeiros passinhos. Os sons se tornam mais claros e repetidos para conseguir atenção. Eles passam a conhecer o poder do “não”e balançam a cabeça para indicar negação e já conseguem responder a alguns pedidos mais simples e a comandos como para pegar o brinquedo. Podem dar tchau com a mãozinha e copiam alguns gestos. Os bebês começam a entender o uso adequado de objetos como copo, escovas, talheres, etc. Adoram colocar e tirar coisas de caixas. Na presença de estranhos, podem sentir vergonha ou ficar nervosos.



18 meses: E não é que nossos bebês começaram a falar! Algumas palavras começam a surgir, mas parece que “não” é a preferida rsrsr. Além de tentar falar e apontar para tudo que querem, também gostam de ser gentis (e de brincar) e distribuir coisas para pessoas. Já gostam de explorar sozinhos coisas novas, mas agarram quem confiam em situações estranhas. Gostam de alimentar animais e bonecos e identificam partes do corpo humano. Alguns já estão correndo. Outros empurram os brinquedos enquanto andam. Já querem beber em copos e comer sozinhos.


2 anos: Nossos bebês estão bem crescidinhos e já imitam adultos e outras crianças. Tornam-se mais independentes e desafiadores, fazendo aquilo que lhes foi proibido. Alguns parentes já podem ser chamados pelo nome, assim como já é possível nomear partes do corpo humano. Frases de 2 a 4 palavras começam a serem ditas e as conversas de adultos já devem ser mais observadas, pois as crianças tendem a repetir o que ouvem. A partir de 2 anos, é possível identificar o uso mais frequente de uma mão ou outra. As figuras de livros são reconhecidas e nomeadas. Os movimentos físicos apresentam mudanças como ficar na ponta dos pés, correr e chutar bola.


3 anos: Aos 3 anos, as crianças começam a demonstrar afetos sem serem provocados para isso. Do mesmo modo, também demonstram maiores tristezas com grandes desafios do dia a dia. Agora, eles já entendem o que é “meu”, “seu”, “dela”, etc. Eles estão mais independentes e já conseguem se separar mais facilmente da mãe e do pai. As brincadeiras apresentam grau de dificuldade maior como construir torres de 6 ou mais blocos, montar pequenos quebra-cabeças (4 peças), passam a dominar triciclos e a subir e descer escadas facilmente.


4 anos: Nossas crianças começam a sentir que são grandinhos e brincam de ser pai /mãe. Já sabem dizer o que gostam e o que os interessa. Quanto a brincadeiras, preferem estar com amigos que sozinhos. Já sabem ficar de um pé só e aprendem a cortar coisas simples. Nessa idade, já começam a brincar com jogos de cartas e sabem contar partes de uma história ou até sabem o que vai acontecer na história. Aprendem a usar corretamente “ele” e “ela”, e sabem o que significa “igual” e “diferente”.


5 anos: As crianças já estão grandinhas com 5 anos e entendem o que é real e o que é faz de contas. Estão tão independentes que já sabem ir na casa dos amiguinhos e chama-los para brincar. A fala já usa conjugação de tempo adequada e já são capazes de contar historinhas. A partir de agora, eles já sabem contar e sabem desenhar o corpo humano com pelo menos 6 partes. A alimentação já é feita totalmente individualizada. Já sabem saltar, nadar, e subir morros.


Esses são alguns dos sinais que podem ser observados no desenvolvimento de nossas crianças. Caso perceba a ausência de muitos deles ou ache algo estranho, vale a pena informar ao pediatra. O site do CDC disponibiliza um cheque list que o papai e a mamãe podem usar para acompanhar o desenvolvimentos de seus filhotes. A lista está disponível em inglês e espanhol apenas e pode ser acessada gratuitamente pelo link: https://www.cdc.gov/ncbddd/spanish/actearly/milestones/index.html. Em portugês, o site green me disponibiliza também algumas referências de sinais marcos do desenvolvimento: https://www.greenme.com.br/viver/especial-criancas/5769-marcos-do-desenvolvimento-infantil-nascimento-5-anos-de-idade.

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