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O sono do bebê...e da mãe do bebê.

Foto do escritor: Mestrado MaternidadeMestrado Maternidade
Quando você tem filho, as perguntas sobre o sono do bebê viram quase que cumprimento...


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Por Marcela Elisa


Meu filho dorme como um bebê.


Desde que me tornei mãe, sempre me incomodei com aquelas perguntas que são corriqueiras para uma mulher com um bebezinho no colo: Ele come bem? Ele ainda mama no peito? Por que você não o coloca no carrinho? E a clássica: ele dorme bem? Para esta, eu sempre respondi: Ele dorme como um bebê. Era (e ainda é) o suficiente para encerrar esta conversa descabida e sem propósito nenhum.


Sinceramente, eu não sei de onde surgiu esta insanidade que virou o controle do sono do bebê. Vejo nas redes sociais, principalmente, muita propaganda sobre treinamento de sono e sinto um grande pesar quando percebo que muitas pessoas se interessam e até pagam um alto valor para uma consultora “ensinar” o bebê a dormir. E eu vejo coisas das mais absurdas como deixar a criança chorar até pegar no sono ou regular as mamadas para que a criança não se acostume mal e acorde muito durante a noite e muitas outras. Francamente!! No dia em que soubermos que ser mãe e ser pai envolve diversas concessões e entre elas, está horas de sono, talvez paremos de procurar consertar algo que não está quebrado.


Óbvio que eu fico cansada, é claro que algumas noites me estresso, com certeza já pensei em parar de amamentar para ver se Chico dorme melhor, mas aí faço a pergunta: Por que escolhi ser mãe se não estava disposta a me doar quando meu filho precisasse?

E neste pensamento, quando acordo pela quinta ou sexta vez a noite para amamentar ou cobrir as perninhas dele que já estão fora do cobertor, sigo na meditação: É uma fase. Vai passar.

Espero que eu curta o máximo do que ela tem para mim. Mas nem sempre consigo ter esse bom humor.


Esta noite, por exemplo, quando fui dar o peito pela enésima vez, olhei bem para os olhos do Chico que já estava na cama comigo (e o pai no sofá) e disse: vou dar o peito e você vai dormir porque a mamãe está cansada e precisa descansar. Ele dormiu até o amanhecer. E eu, perdi o sono de vez, levantei e fui para a academia às 05h50 da manhã. Quem sabe consigo dormir um pouco hoje a tarde quando Chico tirar a soneca dele. Quem sabe?

 

Por Marina Oliveira


Quando você tem filho, as perguntas sobre o sono do bebê viram quase que cumprimento: "Oi, tudo bem? Como está a Lais? Dormindo a noite inteira?".

É fato que esse é um dos maiores desafios em se tornar mãe (e pai também). E quem faz o comentário "ai tive sorte, o meu sempre foi dorminhoco", na minha opinião, está mentindo ou não tem memória. Nenhum bebê nasce sabendo quando é dia ou noite ou fica mais de 4h sem mamar ou chorar por todos os dias da vida até pelo menos 1 ano de idade.

Claro que alguns mais, outros menos, mas todos tem seus picos. A Lais, por exemplo, até os 4 meses dormia a noite inteira 8h seguidas (na maioria das noites). Quando acordava, mamava e já pegava no sono em seguida. Mesmo nas fases de cólicas (e teve muita!), não sentia dores durante a noite. Era só de dia.

Mas ai vieram os picos de desenvolvimento. Teve com 4, 6 e 9 meses. Acordava até 4 vezes por noite e eu, que já tinha voltado ao trabalho, passei por vários dias virada. Eu achava que seria internada a qualquer momento e que teria um apagão. Não era cansaço. Não era sono. Era um corpo parando de funcionar.

Em partes, a "culpa" era minha, pois sempre tive problema para adormecer. Então, ainda que a Lais acordasse e logo voltasse a dormir (nunca passou madrugadas gritando, tive sorte nesse ponto), eu não pegava no sono facilmente, e logo ela acordava de novo. E ainda que meu marido fosse acudir, eu também não adormecia enquanto sabia que ela estava acordada. Resultado: por duas noites, tive que dormir fora de casa.


Decisão difícil, mas necessária para que eu mantivesse minha saúde para continuar cuidando da minha filha.

Essas idas e vindas, melhoras e pioras, foram até os 11 meses da Lais, quando ela passou a dormir novamente noites inteiras. Ainda varia a hora de ir dormir. No geral, dorme por volta de 22:30h, mas tem dias que ainda fica agitada até perto de meia-noite. Mas, uma vez na cama, vai dormindo direto pelo menos por 8h.

Aprendi a aceitar que minha filha é diferente de mim. Eu gosto de madrugar e ficar tranquila a noite. Ver seriados e dormir cedo. A Lais é agitada. Odeia acordar cedo e a noite está sempre no pique. Tentei por diversas vezes fazer com que ela entrasse no meu ritmo, mas sempre sem sucesso. Se ela acorda cedo, fica irritada, sonolenta e não consegue brincar.


Minha dica é que realmente é necessária a rotina, mas tem que ser coerente com a personalidade do bebê. Ajustes são necessários e muito bem-vindos conforme o desenvolvimento deles. Algo que funcionou muito bem durante semanas pode, a qualquer momento, deixar de funcionar. Veja isso como questão de tempo para uma nova adaptação.

"É só uma fase" é nosso mantra, mamães ;)

 

Por Lívia Macêdo


Ah o sono!!!!


Bom, o sono de minha filha sempre foi daquele jeito rsrs. A danada não quer saber de facilitar nesse ponto rs.


Logo que chegamos em casa já foi aquela novela: como eu vou colocar meu neném para dormir? Eu, na minha falta de experiência, tentei de tudo: luz azul, música para acalmar, balança no braço, vixe...um monte de coisas. O que eu consegui nos primeiros meses: dormir no peito rs.


Mas ainda nos primeiros meses, Maria apresentou um quadro de irritação estomacal muito chato (que a pediatra disse que não era refluxo, mas para mim, era sim). Ela mamava e, 15 min depois, estava se contorcendo de dor, chorava bastante, até que colocava o leite pra fora e dormia de cansaço. Às vezes, ela dormia no peito e acordava se contorcendo até vomitar de novo. Eu li diversos posts de outras mães e reportagens e fui entendo que colocar ela reclinada poderia ajudar. O que eu fiz: colocava ela pra dormir em cima de mim. Eu ficava sentada e ela dormia em mim, pois se colocasse deitada, os mesmos sintomas voltam. Foram 3 meses assim. Eu dormindo sentada! Sim, isso mesmo, sentada!


Com o tempo, os sintomas passaram a vir apenas a noite, próximo das 20h. Então, o Colic Calm e o Luftal (consulte seu pediatra antes de qualquer medicação) foram me ajudando. Mais ou menos 15 minutos antes do horário de ela passar mal, eu já dava o Colic Calm. Se não funcionasse, eu dava o Luftal.


Com 4 meses, Maria fez uma sessão de microfisioterapia e uma de osteopatia. Minha vida mudou!!!!!! Ela melhorou significativamente e consegui fazer ela dormir deitada, sem passar mal. Com tanto tempo dormindo no meu colo, ela já havia se acostumado a dormir assim. Então, eu a colocava para dormir e depois a deitava na caminha dela.


Comecei a ler sobre o sono por toda a noite. Fomos treinando (eu e ela) e até cheguei a conseguir que ela dormisse literalmente sozinha. Eu dava um beijo, saia do quarto e ficava assistindo pela babá eletrônica.


Durou menos de um mês. Até que veio a crise (um pouco tardia) dos 4 meses. Todo meu esforço foi por água abaixo, mas eu ainda conseguia que ela dormisse apenas deitando do lado dela. Isso durou uns 2 a 3 meses e ainda assim ela acordava 2 a 3 vezes por noite.


Com quase nove meses aconteceu a crise dos 9 meses!! Gente do céu!! O máximo que ela dormia era uma hora. Muita paciência e muita conversa nessa hora para explicar a ela que estava crescendo, e que tudo bem. Ela dormia e eu dizia no ouvidinho dela que a amo e que amanhã a gente brincaria de novo.


Ufa! Passou! Ela passou também a acordar menos depois disso, mais ou menos uma a duas vezes. Isso seguiu até mais ou menos 1 ano.


O que acontece hoje: Maria é louca pelo pai dela. Como ele chega entre 20 - 21h do trabalho, ela fica eufórica e não quer dormir para ficar com ele. Assim, ela tem ido dormir em torno das 23h e muitas vezes acorda de madrugada para ir para minha cama. Como ela está eufórica na hora de dormir, ainda tenho que recorrer a um passeio de carro, ao balaço da rede no quarto dela, ou a deixa-la dormir na minha cama e depois transferi-la para cama dela.


Foram diversas fases e quando menos espero, muda de novo. O que funcionou aqui em casa: entender minha filha e saber o que está acontecendo com ela; rotina é essencial; observar os sinais de sono e aproveita-los; cantar para ela (música no celular funcionou por certo tempo, até ela entender de onde vinha a música e querer ficar mexendo); sonecas no horário certo (soneca muito tarde faz ela querer ficar acordada até mais tarde).

O que não funcionou aqui em casa: deixar ela chorando (isso, na verdade, eu não consigo); vídeos em celular ou tv; forçar ela dormir sem ela querer; deixar ela pegar no sono sozinha (esse é meu sonho!).


 

O que achamos por aí?


Nossa dica dessa vez fica com a publicação do portal Bebê da Abril.


Bebe.com.br

Publicado em 26/06/2019, atualizado em 28/06/2019

Autor: Chloé Pinheiro

Título: Sono do bebê: tudo o que você precisa saber sobre o assunto


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