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Páscoa, quarentena e doces.

Foto do escritor: Mestrado MaternidadeMestrado Maternidade

Por Lívia Macêdo


Ah como eu esperava a páscoa chegar. Era certo que eu poderia escolher meu ovo de páscoa favorito e ainda pegar do de minhas irmãs. Melhor época do ano.


Ano passado foi muito legal. Morávamos em um prédio com muitas crianças e as mães se juntaram para fazer fotos de páscoa. Ficou muito fofo.


Já esse ano, Deus quis que realmente vivêssemos a quarentena como deve ser. E tudo bem. Passamos a quarentena de Páscoa em família. Almoçamos juntos e rezamos também. Aliás, um dos resultados da quarentena (seja ela de páscoa, seja ela por receio do vírus), é o acréscimo da frequência da oração em família. Ouvimos o hino de Bezerra de Menezes e Maria já fala: mamãe, Jesus. As associações já se realizam e caminham para valores associados na vida.


E os chocolates da Páscoa, não tiveram? Não. Esse ano não tivemos ovos de páscoa,

não precisa de um ovo de páscoa. Mas não somos tão certinhos assim. Como estamos em quarentena, também sofremos com ansiedades, assim como muitas famílias. Nesse momento, demos chocolate a ela. E o resultado: a danada já aprendeu a pegar chocolate escondido no armário. Na hora do almoço: mamãe, chocolate. E olha que nem é sempre, e está limitado a Bis (por enquanto). Não posso negar que ela já tenha experimentado outros doces, sorvete então, amaaaaaaaa. Ela faz 2 anos esse mês (ainda falarei sobre isso aqui rs), mas a ansiedade nos venceu rs.


Quanto a foto dela de coelhinha? Poxa, esse ano vou ficar devendo. Mas deixo a do ano passado para vocês curtirem essa fofura!




 

Doces, só após 2 anos. Até que apareceu o Gelato.

Por Marina Oliveira


Tanto por orientação do pediatra quanto por pesquisas minhas, estava decidida em não oferecer doces à Lais antes dos dois anos. E sou mais uma a achar que essa é uma tarefa muito difícil. Ainda que a decisão esteja na mão dos pais, existem os sem noção de plantão e, claro, minha mãe que ama um doce e é sem limites. Minha decisão sobre os doces veio muito mais por uma vontade minha de desejar não gostar tanto de açúcar. Eu amo açúcar, não vivo sem e detesto ter que me controlar nesse sentido. Seria ótimo se meu paladar tivesse sido educado desde sempre para que hoje eu não sentisse tanta falta. A criança não nasce sabendo o que é o doce e, por isso, não sente falta. Mas a maioria das pessoas ao redor parece que não entende isso e sempre escuto "ai coitada, deixa ela comer um pouquinho". Conforme a Lais foi crescendo, o desafio de afastá-la dos doces foi ficando maior. Ela já começou a se interessar pelo que estávamos comendo e assim, chocolates só escondido mesmo rs. Por muitas e muitas vezes eu quis oferecer algo doce pra ver a reação dela. É tão fofinho quando ela come algo que gosta! Nessa parte, meu marido é mais rígido e nunca permitiu. Conseguimos nosso objetivo até um ano e 4 meses, quando viajamos à Roma. Pessoal, naquela cidade todos achavam que eramos famintos. Como ofereciam comida à Lais! Era pão, uva, bolacha... Até que um dia, quando pedimos o famoso gelato, antes de entregar o nosso, o vendedor estende a mão pra ela com uma mini casquinha de sorvete de leite. Eu travei! E, ao ver minha cara de pânico, ele disse "don't worry mom, it is only milk (não se preocupe mamãe, é só leite)". Só leite? E o que mais? Gordura, açúcar claro, além dos conservantes! Meu Deus, que ousadia...e nem sequer me pede permissão! E se a Lais fosse alérgica à proteína do leite? E se estivesse doente? Em meio ao meu devaneio do pânico, quando me dei conta, a casquinha já estava na mão (e na boca) dela!! Tarde demais! Eu era uma mãe vencida pela sociedade...aaahh, o que fazer? Tirar fotos e filmar é o que me resta... Sabia que seria um caminho sem volta, a porteira estava aberta...

Não é que tenhamos liberado o açúcar na vida dela, mas somos (ou eu sou) mais permissiva à permitir que ela prove. Continuo detestando quando alguém, incluindo e principalmente meus pais, oferecem esse tipo de coisa sem me perguntar. Mas guardo o sermão pra mim e simplesmente digo "chega" quando acho que está no limite, ainda que eu vire a má da história na visão da Lais. Ela gosta mais de doce do que eu gostaria que gostasse, mas não permitimos que isso substitua nenhum tipo de refeição e nem serve de moeda de troca pra nada. A páscoa dela ainda foi sem chocolate com 1 ano e 9 meses rs. E estou animada para que ela ganhe seu primeiro pirulito no aniversário de 2 anos :)

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