Quando engravidei, meu marido lançou o desafio "duvido que você aguente até o fim da gravidez sem saber o sexo do bebê!".
Sempre fui muito ansiosa então, a princípio, seria impossível que eu conseguisse ir até o fim com a ideia, mas resolvi aceitar a brincadeira.
No começo foi difícil aguentar, mas como teríamos que esperar até 12 semanas para descobrir de qualquer forma, sempre que perguntavam, dizíamos que só saberíamos no nascimento, por escolha nossa.
A reação das pessoas era muito engraçada! Ficavam inconformados com essa ideia e diziam "vocês não podem fazer isso com a gente!". Perguntavam como compraríamos as roupinhas e tudo o mais sem saber se era menino ou menina. Como escolheríamos o nome? Alguns acham até hoje que a gente mentiu e já sabia o sexo antes. Eu digo: não teria maturidade de saber e manter segredo! rs
Bom, dada essa reação toda em volta do tema, comecei a gostar da brincadeira e resolvi que seria legal e diferente realmente esperar o nascimento.
Era difícil a cada ultrassom avisar que não queríamos saber e, então, em alguns momentos tínhamos que fechar os olhos para não correr o risco de ver algo que acabasse com a surpresa. Eu fraquejava as vezes, mas ao mesmo tempo pensava que se já tinha aguentado todo esse tempo, esperaria até o fim.
Foi quase impossível comprar o enxoval.
Eu entrava nas lojas e a primeira pergunta era sobre o sexo. Quando eu dizia que não sabia, a resposta era sempre "então não temos nada". Como é difícil encontrar cores e estampas neutras! Resultado: Lais tem muita roupa azul e com carrinhos até hoje rs. A vantagem é que quase não gastamos nada, pois comprávamos estritamente o necessário.
Quando me perguntavam, eu dizia que queria que fosse um menino (nunca fui vaidosa e meiga, então eu não sabia o que faria com uma menina - hoje não me vejo com menino rs) e a verdade é que 98% das pessoas diziam que seria menino. E taí! Lais pregando peça em todo mundo mais uma vez rs ela nasceu e foi uma super surpresa, pois eu tinha certeza que seria menino (olha só o extinto materno falhando logo de cara!).
E o mais divertido é que quando ela nasceu tinham poucos bebês no berçário. Nossa família em peso de olho no vidro esperando por Henrique (seria o nome se fosse menino) ou Lais. E claro, o primeiro bebê a aparecer lá foi um Henrique, filho de uma mãe chamada Mariana (sempre erram meu nome). Rolou até foto no grupo de whatsapp da família com "Henrique chegou!!!". Só que não. Em seguida veio a Lais pra confundir a cabeça de todo mundo!!!
E foi isso! Adorei a experiência e indico pra quem quiser se desafiar! Se eu consegui, qualquer um consegue rsrss. Já falei que, se tiver um próximo, vou repetir a surpresa, sem dúvida!
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